Tecnologia, ousadia e grandiosidade são palavras que descrevem bem o novo DVD que o cantor sertanejo Luan Santana acaba de lançar. Intitulado “O Nosso Tempo é Hoje”, o DVD, o terceiro da carreira do cantor, foi gravado em julho deste ano, na Arena Maeda, em Itu (SP).
Os equipamentos e números do espetáculo chamam a atenção e são dignos de grandes turnês internacionais, com direito a cenário 360º, painéis de LED, fogos de artifícios, 500 profissionais envolvidos na produção e 100 carretas para transportar os equipamentos.
Em meio à correria que têm sido as últimas semanas com o lançamento do DVD, Luan conversou com oJornal de Hoje – Buchicho, por telefone, sobre o novo trabalho, planos para o futuro e o namoro com a estudante de moda Jade Magalhães. Confira a entrevista:
Pela produção do DVD e o número de profissionais envolvidos, é algo bem grandioso. Porque algo tão grande?
Sim, é um DVD super grandioso mesmo, porque a gente quis superar o que foi o segundo DVD, gravado no Rio. Superar em tamanho, mas também em repertório e cenário. E acho que deu muito certo. O DVD é inspirado nos grandes festivais eletrônicos que acontecem pelo mundo e isso está presente no DVD pelos experimentos eletrônicos que fizemos nas músicas e na estética do cenário.
Essa inspiração nesses festivais influencia a musicalidade da obra?
Nós incluímos também elementos da música eletrônica e isso se encaixou bem. Eu e o Dudu Borges, que produz o DVD – e é nosso primeiro trabalho- acabamos pensando para o mesmo lado. E o DVD ficou mais jovem, mais de balada.
E como foi a escolha do título “O Nosso Tempo é Hoje”?
No título tem isso (da música eletrônica) também. A frase “O nosso tempo é hoje” vem desse universo e traz esse clima para o projeto, essa coisa de liberdade, essa paz diferente, do jovem saber aproveitar o tempo, o nosso tempo, que passa tão rápido.
Qual o seu momento preferido do DVD?
Eu tenho vários. Varias músicas são minhas preferidas. Uma é essa “Tudo que Você Quiser”, que a gente lançou o áudio dias antes do show e todo mundo já sabia cantar. Essa semana ela chegou ao primeiro lugar nas rádios no Brasil inteiro e no Nordeste também. E eu fiquei com medo. Ao mesmo tempo que eu sabia da qualidade do trabalho, eu fiquei com medo de as pessoas não entenderem, não gostarem do que a gente queria contar. Mas deu tudo certo, graças a Deus!
E quanto à turnê, vai dá pra repetir essa estrutura nos shows pelo Brasil?
É um pouco complicado adaptar esse mesmo cenário para a estrada, porque é muito grande, envolve muita gente. Mas o que eu posso garantir é que quem for ao show vai ver e lembrar o que está no DVD. Se dependesse só de mim eu levava o show para a estrada, porque eu acho que toda cidade merece um show daqueles. Vamos fazer aquele mesmo show, só menor.
Flávio Ricco, que assina a coluna Canal 1, disse em sua coluna que você estaria preparando um reposicionamento na carreira, para a segunda quinzena de maio de 2014, com um espetáculo dirigido pelo Ulysses Cruz. O que é essa novidade?
Então, a gente passou para um novo escritório, com algumas coisas diferentes. Uma dessas coisas eu que estou bem mais próximo da equipe do que antes. Claro que cada uma com sua função, mas estou conseguindo um planejamento melhor, e estou no comandando de todas as etapas. Próximo ano eu quero estar por dentro de todas as áreas para poder oferecer umas coisas bem legais para os fãs. E estar atento e muito mais próximo dos novos caminhos que a carreira pode tomar. Quanto ao Ulysses, ele é um grande amigo meu, foi ele que me chamou para cantar para o Papa, quando ele veio ao Brasil, e pra mim foi um momento que marcou demais. Nós temos uma amizade bem legal e temos planos de trabalharmos juntos no futuro, sim. É o que posso adiantar agora.
Costumeiramente você é chamado de príncipe do sertanejo. Como é pra você ser chamado assim?
‘Ixe!’. Eu não fico muito me apegando a esses títulos não. Lógico que eu fico muito emocionado e feliz quando as pessoas me chamam assim. O rei é o Roberto Carlos que é meu espelho, meu exemplo, em quem eu me inspiro, então se ser chamado de príncipe tem uma ligação com isso, eu só posso ficar feliz, mas não fico pensando demais. Acho que é preciso sempre manter a humildade, porque vaidade é um negocio que pode subir a cabeça. Tem gente que se apega a título e se esquece de trabalhar. A minha cabeça é focada no meu trabalho, na minha música.
Como tem sido a aceitação das fãs ao seu namoro com a Jade Magalhães? O assédio aumentou ou diminuiu?
As fãs são tudo que eu sonhei, agradeço a Deus demais tudo que elas me deram. Se tem alguma coisa que elas falam de ruim, não chega a mim, o que chega são só coisas boas. Acho que pra elas se eu estou feliz, elas ficam felizes também. Elas entendem as fases da vida da gente, que a gente namora, e elas também, e é uma coisa tranquila.
Do Jornal de Hoje, 02/11/13
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