segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Em entrevista, ídolo de 20 anos fala sobre o apoio da família e o segredo do sucesso no mundo da música sertaneja do Brasil

16/12/2011

O Brasil tem o seu Justin Bieber. A exemplo do ídolo teen que faz sucesso em todo o planeta, Luan Santana é um fenômeno nacional de vendas em tempos de pirataria e downloads pela internet. Aos 20 anos, já contabiliza dois discos de platina pelo álbum "Luan Santana - Ao Vivo" em CD e DVD. Além de ser uma das figuras mais populares da internet, tem um dos cachês mais caros do país.

Apesar da pouca idade e do sucesso gigantesco, faz de tudo para manter a imagem de moço responsável. Diz que, apesar do assédio dos fãs, consegue equilibrar a fama com a vida pessoal. "Já consigo separar perfeitamente as duas coisas. Ser artista é uma coisa com que sempre sonhei pra mim, mas sempre tive meus pés no chão", garante o rapaz em entrevista por e-mail.

Luan se apresenta neste sábado (17) no projeto itinerante "Tim na Estrada", que reúne os maiores nomes da música sertaneja. O projeto chega a Ribeirão em parceria com o festival Ribeirão Country Fest e traz, além de Luan, Fernando & Sorocaba, Guilherme & Santiago e o cantor Eduardo Costa. Além disso, o público poderá assistir a shows de duplas de Ribeirão e região, como Carlos Victor & Thiago e Conrado & Aleksandro.

Subgêneros 

O cantor e compositor sul-mato-grossense é a referência da nova geração pós-sertanejo universitário, encabeçada por nomes como Paula Fernandes e o conterrâneo Michel Teló. Porém, o jovem artista parece não gostar de rótulos. "Me encaixo no estilo sertanejo, independentemente de subgêneros. O sertanejo está na minha essência e acho que por isso meu público se identifica comigo. Faço com verdade", comenta.
Apesar de ter como maior influência a dupla goiana Zezé di Camargo e Luciano, Luan vem de Campo Grande, cidade natal do veterano Almir Sater e do infante Michel Teló. Luan Santana começou a cantar aos três anos de idade e já chamava a atenção da família. Como incentivo, o pai lhe deu de presente um violão.

"Meus pais sempre estiveram do meu lado e me apoiaram na decisão de seguir a carreira", comenta.  Nestes tempos volúveis, em que o ídolo de hoje pode ser esquecido de um dia para o outro, o artista diz que não tem medo de que todo este sucesso seja passageiro.

"Procuro não pensar nisso, quero sempre fazer o melhor para meus fãs. Isso é que importa", garante.  E qual é a receita do sucesso? "Eu acho que o mais importante é você ter um diferencial e seguir seu estilo sem imitar ninguém. Além disso, faço minha música pensando no meu público".

Fonte: Jornal A Cidade


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