segunda-feira, 18 de maio de 2015

“Não gosto de rótulos porque não sou um produto criado”, diz Luan Santana

18/05/2015

Luan Santana tem apostado em um projeto recém-saído do forno e inspirado em grandes intérpretes da música dos anos 1960. Com roupagem nova, mas mantendo o desejo de entoar mensagens de amor, o cantor tem dado o que falar com o já sucesso CD e DVD Luan Santana Acústico. Enquanto há gente que elogia o amadurecimento de Luan na música, rumores chegaram a especular que ele deixaria de interpretar antigos sucessos, como Meteoro. Nos bastidores do primeiroLegendários comemorativo de 5 anos de programa, que será exibido neste sábado (16), o cantor galã colocou um ponto final neste e em outros boatos.
R7: Você lançou novo trabalho e com nova roupagem. De onde surgiu a vontade de mudar? Por que?
Luan Santana: 
Todo o conceito começou, na verdade, numa sonoridade e identidade visual voltada aos anos 1960, Elvis e Beatles principalmente. A ideia do conceito surgiu numa viagem que fiz com o produtor Dudu Borges e o Fábio Fakri para Las Vegas [Estados Unidos], justamente para buscar inspiração e criar mais em cima do projeto. Numas dessas conversas, o produtor colocou a ideia dos anos 1960, Beatles etc. em questão. E logo todos compraram a ideia…
Luan: Sempre fui apaixonado pelo som e magia dessa época. Tem um “Q” de romântico como em nenhuma outra. Foi um desafio lembrar dessa época no som, ainda mais num segmento pop romântico e sertanejo
Luan: O que fortalece esse conceito, com certeza, é a orquestra de cordas, sopros e metais, que somou demais para o projeto. Hoje, estou mais maduro e tenho expandido muito mais meu público. Eu procuro crescer muito em cada projeto que eu lanço e acho que isso ficará mais evidente agora, não só no DVD, mas nos palcos pelo Brasil
R7: O amadurecimento é natural na carreira de qualquer cantor? Como você observa isso?
Luan: 
Não existe uma intenção em reforçar a transformação, amadurecimento… O processo é natural: eu amadureci, hoje sou um homem na imagem e no som. E é óbvio, natural mesmo que o trabalho siga a minha realidade, minha identidade. Mas com a essência de sempre, que é a mesma, a do romantismo. O meu público cresceu comigo, também amadureceu
Luan: Percebo em meus shows que têm pessoas de todas as idades. Canto para todos, quero que a minha música toque o coração das pessoas. Não gosto de rótulos porque não sou um produto criado. Sou um cantor que tenho a música na alma. Somos de um país de todos os sons. Por ser do sertanejo, que prima pelo romântico, sempre podemos viajar em gêneros e misturar com épocas e ritmos
R7: Hoje, você se define integrante de qual gênero musical? Por que?
Luan:
 Sou sertanejo, mas não devemos rotular, cantamos a música romântica. Isso que vale. Levamos o amor até as pessoas, falamos de amor
R7: Como os fãs têm acompanhado essa mudança? Como eles têm recebido tudo isso?
Luan: 
Que mudança? O meu amadurecimento? Como falei, é um processo natural de todo homem. Quando lancei, era um adolescente. Hoje, sou um homem. A gente não é uma pedra: é um ser humano, mutante, que evolui. Como diz o Raul Seixas, somos uma “metamorfose ambulante”. Na verdade, não tivemos mudanças
 Luan: O público é de todas as idades. Tem bastante gente que cresceu comigo. Isso é bem bacana. A gente faz um trabalho muito grandioso de TV, internet, revistas, rádios e sites para poder divulgar cada novo trabalho e a cada passo na carreira. Uma vez por ano, faço um encontro com fãs ou outras ações. Elas se inscrevem para participar e fazemos um sorteio. Mas não é estratégia, mas ações para mostrar um trabalho voltado 100% para o meu público
R7: Você tem recebido críticas sobre a mudança? Como as tem avaliado?
Luan:
 Não tenho recebido críticas. O público tem abraçado bem. Graças a Deus, meus fãs são incríveis. Amadureci na imagem e no som, o que tem resultado positivo na minha vida e na minha carreira. Hoje, até veículos mais especializados e críticos que nunca foram ao meu show têm ido e me ajudado a consolidar o que sonho ser como artista
R7: Você vai deixar de cantar seus primeiros sucessos?
Luan:
 Que pena que fui mal compreendido sobre meu venerado e adorado Meteoro. Nunca, jamais, em tempo algum eu disse que não gravaria hoje a música que fez de mim quem eu sou. O que eu falei é que meu contexto já não é o mesmo daquele adolescente. É hoje de um homem feito
Luan: É natural que a mudança de idade nos desperte para outras canções, outros livros, outros filmes, outro papo. Não é melhor nem pior do que já lemos, assistimos ou ouvimos. É diferente. Só isso. E é natural. Que fique claro:Meteoro é o meu norte, a âncora que faz meu barco avançar para novos horizontes. Faz parte do repertório do meu show, como é É o AmorFio de Cabelo e Detalhes para Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó e Roberto Carlos, respectivamente
R7: O que significa os primeiros passos na carreira para você?
Luan: 
Sonhar, plantar, idealizar, batalhar, gravar, compor… Todos os verbos de ação em todos os momentos até alcançar o presente e futuro
Confira abaixo algumas fotos do programa que vai ao ar nesse sábado (16):
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Fonte: R7

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